Essa voz crítica nunca é sua. Quando você era criança, seu pai dizia: "Não faça isso" e sua mãe dizia: "Não faça aquilo". Aquilo que você queria fazer estava sempre errado, e aquilo que você nunca queria fazer era o que eles queriam que você fizesse, e era o certo.
Você está em uma dupla atadura. Você sabe qual é o "certo" a fazer, mas não quer fazê-lo; assim, se terminar fazendo, será como uma obrigação. Então não haverá alegria e você sentirá que está se destruindo, que está desperdiçando a sua vida. Se você fizer aquilo de que gosta, você se sentirá culpado, sentirá que está fazendo algo errado. Assim, você precisa se livrar de seus pais, eles se foram. E isso é algo muito simples, porque agora você está crescido e seus pais já não estão presentes; eles estão apenas dentro de sua mente.
Não estou dizendo para matar seus pais – o que quero dizer é que você tem de matar essa remanescência do passado. Você não é mais uma criança, reconheça esse fato. Tome a responsabilidade em suas próprias mãos, a sua vida. Assim, faça o que quiser fazer e nunca faça o que não quiser fazer. Se você precisar sofrer por isso, sofra. Precisamos pagar o preço por tudo, nada é de graça na vida.
Se você gosta de algo e o mundo todo condena isso, siga, bom! Deixe que eles condenem. Aceite essa consequência; vale a pena. Se você não gosta de algo e o mundo todo chama esse algo de belo, isso não tem importância, porque você nunca desfrutará a sua vida se for seguir os outros. Ela é a sua vida, e, quem sabe?, amanhã você poderá morrer. Portanto, desfrute-a enquanto estiver vivo! Esse não é o assunto de ninguém mais – nem de seus pais, nem da sociedade, nem de qualquer outra pessoa. Trata-se da sua vida.