A mente é o conhecido, a meditação é ficar no desconhecido, e a divindade é o incognoscível – como um horizonte fazendo fronteira com o desconhecido. Quanto mais próximo você chegar, para mais distante ele recuará. Ele é sempre um arco-íris; você nunca pode apanhá-lo.
Você pode tentar alcançar o incognoscível – todo esforço deveria ser feito para alcançá-lo –, mas ele sempre é inatingível.
Deus é incognoscível, e porque o incognoscível existe, a vida é bela. Porque o impossível existe, a vida é uma aventura de descobrimento imensamente bela. Quando algo se torna conhecido, possível, ele perde seu significado. É por isso que no Ocidente a vida está perdendo mais significado do que no Oriente. Como a ciência levou-o a ser mais instruído, como a ciência colocou poeira sobre você, sua capacidade de se surpreender está ficando cada vez menor. Você está ficando praticamente insensível ao incognoscível. Esse é o único túmulo, a única morte – você achar que sabe. Permaneça sempre disponível ao desconhecido e ao incognoscível.