317 - Solitude Básica

Não podemos fugir de nós mesmos, não há como – você é você. E a solitude é tão básica que não há como escapar dela.

Quanto mais você tentar escapar da solitude, mais solitário se sentirá. Se você começar a aceitar a solitude, se começar a amá-la, se começar a desfrutá-la, toda a solidão desaparecerá e a solitude terá beleza, imensa beleza.

Somos feitos sozinhos. Essa solitude é nossa liberdade, e ela não é contrária ao amor. Na verdade, somente uma pessoa que está sozinha e que sabe como estar sozinha será capaz de amar. Este é o paradoxo do amor: somente uma pessoa que está sozinha pode amar, e somente uma pessoa que ama fica sozinha. São dois aspectos que vêm juntos. Assim, se você não for capaz de estar sozinho, também não será capaz de estar em amor. Então, todo o seu pretenso amor será apenas uma fuga de si mesmo. Ele não será amor real, não será um relacionar-se real. Quem se relacionará com quem? Você nem se relacionou consigo mesmo, como poderá se relacionar com o outro? Você não está presente – quem se relacionará com o outro? Assim, um tipo falso de amor existe no mundo: você está tentando fugir de si mesmo, o outro está tentando escapar dele mesmo, e ambos estão procurando abrigo um no outro. É uma trapaça mútua.

O primeiro ponto é conhecer o próprio celibato, o próprio celibato básico, que é saber que nossa solitude é nossa verdadeira individualidade. Funcione a partir dessa solitude. Mesmo o seu amor precisa funcionar a partir dessa base. Então você será capaz de amar.


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