41 - Mediocridade

Nunca se acomode em alguma mediocridade, porque isso é um pecado contra a vida. Nunca peça que a vida não tenha riscos e nunca busque segurança, porque isso é buscar a morte.

Muitas pessoas decidiram viver em terrenos planos, seguros, sem correr riscos. Elas nunca caem na profundidade e nunca se elevam às alturas. Sua vida é insípida, aborrecida, monótona sem elevações, sem vales, sem noites, sem dias. Vivem em um mundo cinza, sem cor - o arco-íris não existe para elas. Vivem uma vida cinza e, aos poucos, também se tornam cinzas e medíocres.

O maior dos perigos é alcançar os mais elevados cumes da divindade e cair nas maiores profundidades do inferno. Torne-se um destemido viajante entre esses dois. Aos poucos você compreenderá que existe uma transcendência; aos poucos você compreenderá que você não é o cume nem a profundidade, não é o cume nem o vale; aos poucos você saberá que você é o observador, a testemunha. Algo em sua mente vai para o cume, e algo em sua mente vai para o vale, mas algo além está sempre presente apenas observando, apenas notando, e esse é você.

Ambas as polaridades estão em você, mas você não é nenhuma delas - você paira mais alto do que ambas. O terreno é alto e baixo, tanto o céu quanto o inferno estão presentes, mas você está em algum lugar distante dos dois. Você simplesmente observa todo o jogo, toda a atividade da consciência.


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