Quando duas pessoas estão se amando, elas são livres, são indivíduos. Elas têm liberdade; o amor não é uma obrigação. É a partir de sua liberdade que elas se entregam uma à outra, e elas são livres para dizer não.
Se pessoas que se amam dizem sim uma à outra, essa é a decisão delas - não se trata de uma obrigação, de um preenchimento de alguma expectativa. Por você gostar de dar amor, você dá. E a qualquer momento você pode mudar, porque nenhuma promessa foi feita, nenhum compromisso foi feito. Vocês permanecem dois indivíduos livres - encontrando-se a partir da liberdade, amando a partir da liberdade, mas a individualidade e a liberdade de cada um estão intactas. Daí a beleza do amor!
A beleza não é somente do amor; ela é mais da liberdade do que do amor. O ingrediente básico da beleza é a liberdade; o amor é um ingrediente secundário. O amor também é belo com a liberdade, porque a liberdade é bela. Uma vez ausente a liberdade, o amor fica feio. Então você ficará surpreso com o que aconteceu. Onde foi parar toda aquela beleza?