Lembre-se sempre de que você não é o momentâneo, mas o eterno; não o que muda, mas o inalterável.
Em uma flor existem dois componentes: um que está constantemente mudando – a parte do corpo, a forma – e, oculto atrás da forma, o amorfo, que é inalterável. As flores vêm e vão, mas a sua beleza permanece. Algumas vezes ela é manifesta em uma forma, outras vezes ela se dissolve e volta ao amorfo. Novamente haverá flores, e a beleza se afirmará. Então as flores murcharão e a beleza se moverá para o não manifesto.
E o mesmo está acontecendo com os seres humanos, com os pássaros, com os outros animais, com tudo. Temos duas dimensões: a parte do dia, quando nos tornamos manifestos, e a parte da noite, quando nos tornamos não manifestos – mas somos eternos. Sempre estivemos e sempre estaremos. O ser está além do tempo e além da mudança.
No começo lembre-se disso “como se”, e depois começará a sentir a sua realidade.