Minha sugestão é que você desfrute a música, desfrute a poesia, desfrute a natureza, mas evite a tentação de disseca-las. E não faça comparações, porque é inútil comparar.
Não compare uma rosa com uma margarida. Ambas são flores, certamente têm certas similaridades, mas é aí que suas similaridades terminam. Elas também são únicas. Uma margarida é uma margarida... seu amarelo, um amarelo dançante... A rosa é uma rosa... sua cor, a vivacidade... Ambas são flores, e você pode encontrar similaridades, mas não faz sentido investigar essas similaridades. Você pode perder o rastro da singularidade, e a singularidade é bela. Existem pessoas que insistem em encontrar similaridades: o que é similar entre o Alcorão e a Bíblia, entre a Bíblia e os Vedas... Essas pessoas são estúpidas, elas desperdiçam seu tempo e desperdiçarão o tempo de outras pessoas. Olhe sempre para o incomparável e evite a tentação de comparar, porque a comparação tornará mundano, mediocre tudo o que você estiver olhando.
Jesus transformou água em vinho. Esse é um mistério de um poeta, isso é poesia transformar água em vinho. Palavras comuns se tornam tão inebriantes quando vêm de um poeta que a pessoa pode ficar ébria. Mas existem professores, doutores e eruditos que fazem justamente o oposto: eles são especialistas em transformar vinho em água. Eles são os verdadeiros anticristos! Não faça isso. Se você não puder transformar água em vinho, é melhor não fazer coisa alguma.