A existência no corpo é muito precária. A qualquer momento, com um pouco mais de oxigênio ou um pouco menos, você desaparece!
Um pouco menos de açúcar no sangue, e você desaparece... uma pequena disfunção no cérebro, e você desaparece!
A vida existe na vulnerabilidade, ela existe no perigo, na insegurança. Não há segurança, não pode haver. A segurança é somente para os mortos. Eles são muito fortes. Você pode matar um morto, pode destruir um morto? Você não pode. Os mortos são muito fortes!
Quanto mais elevada a qualidade da vida, mais frágil. Observe uma rosa, observe uma poesia, observe uma canção, observe uma música ela vibra por um segundo e depois desaparece! Observe o amor: em um momento ele está presente, no próximo ele não está.
Observe a meditação. À medida que você se eleva, descobre que as coisas se tornam cada vez mais vulneráveis. Não há nada de errado com a vulnerabilidade; isso é entender como a vida é. Fingir ser forte é tolice. Ninguém é forte, ninguém pode ser forte; isso é apenas um jogo do ego. Mesmo Alexandre, o Grande, não é forte – chega um dia e toda a sua força desaparece.
Assim, aprenda a aceitar sua vulnerabilidade e haverá uma compreensão muito profunda e um fluxo profundo de energia. Você não sentirá como um problema. Ela não é um problema, ela é algo muito significativo.