Tome vinte e quatro horas e escreva tudo aquilo de que puder se lembrar a respeito de como você tem se sabotado – tudo em detalhes. Observe de todos os ângulos e, depois, não os repita. Isso se tornará uma meditação.
Se você decidir de antemão que não pode fazer algo, não será capaz de fazê-lo. Sua decisão afetará a sua vida. Isso se tornará uma auto-sugestão, uma semente, e sabotará toda a sua vida. Até mesmo você não pode concluir o que você pode e o que não pode fazer – você precisa fazê-lo, precisa verificar por você mesmo. Somente a vida decide. Assim, é simplesmente tolo e infantil concluir de antemão – mas muitas infantilidades continuam. A fita se mantém tocando por conta própria, e, se você a tocar demasiadamente, ela se tornará um hábito.
Esse é um truque da mente a evitar. Uma vez decidido que não poderá fazer algo, por que se importar, por que batalhar, por que tanto conflito e esforço? Você já sabe que não poderá fazê-lo. É a mente que está em conflito e uma recaída e que o força a acreditar que você possa enfrentar a batalha. E, é claro, você se esforçará, você não o fará, e confirmará a sua decisão. Você dirá que ela estava certa, que sempre esteve certa e que você sabia de antemão. Essas são coisas que se auto-perpetuam na mente. Elas preenchem a si mesmas, e o círculo e a roda ficam a girar.