Você é uma imensa liberdade, sem fronteiras a seu ser. Todas as fronteiras são falsas. Por isso, somente no amor nos tornamos saudáveis e inteiros, porque o amor retira todas as fronteiras, todos os rótulos, ele não categoriza você. Ele o aceita, seja você quem for.
Ninguém está realmente doente. Na verdade, a sociedade está doente e os indivíduos são vítimas. A sociedade precisa de terapia, e os indivíduos simplesmente precisam de amor. A sociedade é a paciente e necessita de hospitalização.
Os indivíduos sofrem porque não podem agarrar-se à sociedade, ela permanece invisível. Quando você tenta se apoderar dela, um indivíduo é encontrado e se torna responsável e ele está simplesmente sofrendo, é uma vítima. Ele precisa de compreensão, e não de terapia; ele precisa de amor, e não de terapia. A sociedade não lhe deu compreensão, não lhe deu amor. A sociedade lhe deu camisas de força, prisões, forçou-o a um compartimento, categorizou-o, rotulou-o: "isso é você, essa é a sua identidade".
Você é liberdade e não tem identidade. Você não pode ser rotulado, e aí está a sua beleza e glória - você não pode dizer quem é você, pois está sempre em processo. No momento em que você se assegura de que é isso ou aquilo, você se move. A cada momento você está decidindo o que ser ou não ser. A cada momento há uma decisão nova, uma liberação nova de vida. Um pecador pode se tornar um santo em um único momento, e um santo pode ser um pecador em um único momento. O não saudável pode se tornar saudável e o saudável pode se tornar não saudável em um único momento. Apenas uma mudança de decisão, uma mudança de discernimento, de visão, e tudo muda.