76 - Não é como Café Instantâneo

O amor não é algo que você possa fazer. Mas, quando você fizer outras coisas, o amor acontecerá.

Existem pequenas coisas que vocês podem fazer: sentar-se juntos, olhar a lua, ouvir música, nada diretamente a ver com o amor.
O amor é muito delicado, muito frágil. Se você olhar para ele, fixar os olhos diretamente nele, ele desaparecerá. Ele vem somente quando você está desatento, fazendo uma outra coisa. Você não pode ir diretamente, como uma seta. O amor não é um alvo, é um fenômeno muito sutil, é muito tímido. Se você for diretamente, ele se esconderá. Se você fizer algo diretamente, você o perderá.

O mundo se tornou muito estúpido em relação ao amor. As pessoas o desejam imediatamente, como um café instantâneo – sempre que você o deseja, pede-o, e ele está ali.

O amor é uma arte delicada, não é algo que você possa fazer. Algumas vezes, aqueles raros momentos de bem-aventurança vêm... algo do desconhecido desce. Você não está mais sobre a terra, você está no paraíso. Ao ler um livro com o seu amado, ambos profundamente absortos, de repente vocês descobrem que uma qualidade diferente de ser os envolve. Algo envolve a ambos como uma aura, e tudo fica sereno. Mas vocês não estavam fazendo algo diretamente.
Vocês estavam apenas lendo um livro, ou dando uma longa caminhada, de mãos dadas contra o forte vento, e subitamente ele surgiu.
Ele sempre o pega desatento.


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