Não crie conflito entre perder-se em distrações e permanecer centrado. Flua. Se você ficar com medo de distrair-se, haverá uma chance maior de acontecer isso; tudo o que você tenta suprimir se torna significativo.
Tudo o que você tenta negar se torna muito atraente. Assim, não se condene por distrair-se. Na verdade, prossiga com isso. Se estiver acontecendo, permita que aconteça; não há nada de errado nisso. Deve haver algo aí, e é por isso que está acontecendo. Algumas vezes, até distrair-se é bom.
Uma pessoa que realmente deseja permanecer centrada não deveria se preocupar com a centralização. Se você se importar com ela, a preocupação nunca permitirá que você fique centrado; você precisa de uma mente despreocupada. Perder-se é bom; não há nada de errado nisso.
Pare de brigar com a existência, pare com todos os conflitos e com a idéia de conquistar - entregue-se. E, quando você se entrega, o que você pode fazer? Se a mente se perder, você se perde; se ela não se perder, isso também está bom. Algumas vezes você estará centrado e outras não. Mas, no fundo, você sempre permanecerá centrado, porque não existe preocupação. Senão, tudo pode se tornar uma preocupação, e cometer deslizes se torna como um pecado que você não deveria cometer, e novamente o problema é criado.
Nunca crie dualidade em você. Se você decidir sempre ser verdadeiro, haverá uma atração em não ser verdadeiro. Se você decidir não ser violento, a violência se tornará o pecado. Se você decidir ser celibatário, o sexo se tornará o pecado. Se você tentar ficar centrado, perder-se em distrações se tornará um pecado - é assim que todas as religiões se tornaram tolices. Aceite, perca-se; não há nada de errado nisso.